hanging on stepping stones

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entre salas no lincoln center. NYC, Ni - 2009.

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oh,...

reflexo no tanque da moura. ni - 2009.



imitou por entre os dentes o zumbido de um mosquito enquanto olhava aborrecida em volta.


não podia sair à rua porque não estava tempo para isso, também não podia trabalhar porque não estava luz para isso. arrastava-se então entre as divisões da casa, quarto, cozinha, sala... sem rumo certo gravitava entre as bolachas no sofá e o copo de água na biblioteca.


a luz acinzentada do dia entrava pela janela mas de forma tão tímida que quase parecia que ficava na rua, nem chegava a criar sombras, outras sombras, porque sombrio já era tudo. os objectos que normalmente assumiam tons amarelados hoje estavam com aquele ar inócuo, com cor indefinida mas fria, isso, objectos frios inexpressivos.

para o barroso

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hoje a minha dentista disse

vai sentir um turbilhão no dente, mas está tudo bem.




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em tons de azul

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gosto quando volta o frio e o tempo fusco.


Céu de Bath. Ni - Abril 2009.

falta-lhe o verde, o branco

e talvez alguma regularidade de formas

rubik numa parede de cantanhede. Ni - 2009.

alguma literatura

é de uma Violência Intransigente...


Gatos em Heliopolis. SP, Ni - 2008.

alentejo biodiverso

detalhe de porta algures no alentejo. Ni - 2007.

gostava de ir

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a sarajevo outra vez


electrico na bulevar mese selimovica. sarajevo, ni-2006.


primeiro o receio do que iríamos encontrar

primeira abordagem, era mesmo aqui. ni-2006.

depois a certeza do que sobrou

detalhe de fachada de prédio (novigrad). sarajevo, ni-2006.

mercado turco. sarajevo, ni-2006.

e saber que a gente desta terra é dura mas tem uma simpatia cosmopolita

cafetaria e livraria. algures em sarajevo, ni-2006.

saí com a certeza de que voltaria

e agora deu-me muita vontade de voltar

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um murro no estômago e outro na mesa

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cheguei agora de ver

(não me importo que com um ano de atraso)

HUNGER

de Steve McQueen

já escrevi e re escrevi o que ia escrever e acho que o melhor é nao dizer coisa nenhuma para além de:

para mim é o segundo melhor registo dos protestos dos reclusos do IRA

é fisicamente perturbante, fiquei enjoada e um pouco perturbada com esta cena

fiquei com o coração cheio com a conversa que se seguiu

e destroçada com o resto...

confirmei que não interessa quão bem se conhece uma história,

porque a forma como ela é contada fará sempre toda a diferença

e aqui está uma bela maneira de contar esta história.

sim, é atroz

mas a arte dos planos, da luz e do som conjuga-os num grande momento do cinema.